Consulta Psicológica com Crianças e Adolescentes

O acompanhamento psicológico com crianças e adolescentes começa por uma avaliação global e cuidada, que permite compreender as dificuldades apresentadas à luz do seu desenvolvimento, história de vida e contexto familiar e escolar.
A partir dessa avaliação, é definido um plano de intervenção individualizado, que valoriza a articulação com os diferentes contextos em que a criança ou o jovem está inserido, promovendo uma resposta integrada e ajustada às suas necessidades.

Os objetivos terapêuticos variam de acordo com a etapa do desenvolvimento e com os desafios específicos identificados, mas, de forma geral, a intervenção pretende fortalecer competências emocionais, sociais e comportamentais, promovendo um ajustamento mais saudável, autónomo e positivo.

A prática integra estratégias lúdicas e interativas, adaptadas à faixa etária, e baseia-se em metodologias validadas cientificamente, sempre sustentadas numa relação de confiança, empatia e segurança, essencial ao progresso terapêutico.

“A brincadeira é a linguagem da criança.”
Virginia Axline

Situações que podem motivar a marcação:

  • Necessidade de orientação parental ou reforço de competências educativas;

  • Dificuldades de adaptação ou integração no ambiente escolar;

  • Problemas de relacionamento com colegas, professores ou familiares;

  • Queixas emocionais como baixa autoestima, ansiedade, desmotivação ou isolamento;

  • Sinais de tristeza persistente, agitação, oposição ou comportamentos de risco;

  • Prevenção ou acompanhamento em situações de insucesso escolar;

  • Vivências associadas a bullying (como vítima ou agressor);

  • Mudanças familiares ou acontecimentos de vida desafiantes.

Que abordagens usamos?

A prática terapêutica é sustentada por metodologias baseadas na evidência científica e adaptadas à idade e personalidade da criança ou jovem. Entre as abordagens mais utilizadas, destacam-se:

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), adaptada ao desenvolvimento, com foco na regulação emocional, resolução de problemas e reestruturação de pensamentos;

  • Intervenção Lúdica e Expressiva, com recurso a jogos terapêuticos, histórias, desenho, dramatização ou metáforas;

  • Abordagem centrada na criança (modelo não diretivo), criando um espaço seguro de escuta através do brincar;

  • Intervenção com orientação parental e articulação familiar, essencial para promover coerência e suporte no ambiente relacional;

  • Promoção de competências socioemocionais e treino de autorregulação, com foco em emoções, empatia, atenção e comportamento;

  • Técnicas de relaxamento e mindfulness adaptadas a crianças, para ajudar no controlo da ansiedade, da impulsividade ou da agitação.

Tudo isto acontece sempre num ambiente terapêutico construído com base na confiança, empatia e vínculo, fundamentais para que a criança se sinta compreendida e segura.